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[Templo] Jashinkyō Tsuyoi

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Mensagem por Jashinkyō Tsuyoi Sáb maio 21, 2011 2:59 am

Templo de Jashinkyō Tsuyoi


Localizado numa montanha isolada dentro de Konoha, o garoto encontrou tal lugar abandonado, o reformou e acabou assumindo o templo, servindo de um local para contato com Jashin.

Estado Atual do Templo: Destruído

Visão Externa:
[Templo] Jashinkyō Tsuyoi 405046-R1-18-18A


Última edição por Jashinkyō Tsuyoi em Sex Jun 24, 2011 6:08 pm, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Jashinkyō Tsuyoi Ter Jun 14, 2011 4:29 pm

O Contato!! Uma Ordem Com Recompensa!!


Era um lindo dia como sempre em Konoha, a vila oculta do País do Fogo, as finas camadas de nuvens que estavam a pairar no céu não eram capazes de cobrir os dourados raios de sol que aqueciam e iluminavam o dia. Tsuyoi estava muito contente, pois ficara semanas e semanas trabalhando nas reformas do templo abandonado que encontrou, e finalmente o dia de "inauguração" havia chegado! O jovem de fios de cabelos loiros admirava o exterior do seu templo, uma pequena ponte era a única coisa que separava a montanha do templo, a estrutura do local manteve-se a mesma de antes, foi apenas reforçada, as paredes de fora tiveram suas cores mais vivificadas com um forte vermelho, os detalhes de ouro já existiam, foram apenas limpados e seus brilhos devolvidos. Enquanto Tsuyoi passava pela grande porta e adentrava o local, uma sensação de conforto invadia seu corpo na mesma proporção que entrava no templo, cada vez mais e mais confortável, como se o próprio Jashin, deus da maldade cultuado pelos Jashinistas, estivesse lá!

- Essa sensação... É magnífica!! – Disse maravilhado enquanto fechava a porta e observava o interior de seu novo templo, este era iluminado por diversas velas presas a suportes que ficavam nas paredes e rodeavam o local, a luz que as mesmas emitiam realçava as molduras prateadas dos quadros que representavam guerra, caos e dor, as coisas que um Jashinista deve buscar em nome de seu deus. O chão era bem liso e de uma coloração negra, as paredes por sua vez possuíam uma cor mais clara, sendo algo mais próximo do bege, as escadas que levavam ao andar superior eram quase do mesmo tom, porém seus degraus possuíam tapetes rubros e detalhes do Símbolo de Jashin gravados em ambos os corrimões da mesma cor. Podia-se facilmente concluir que a aparência exterior do templo era totalmente diferente da interior.

Após todo o reconhecimento de seu trabalho, Tsuyoi subia as escadas lentamente e se dirigia para um quarto no fim do corredor, tal parte do templo era uma espécie de um pequeno santuário em homenagem ao deus Jashin, possuía diversos ícones e figuras que poderiam expressar a idéia de morte, de sofrimento e até de dor, nas quatro paredes havia o Símbolo de Jashin pintado de vermelho escuro. Após se trancar no local, o Jashinkyō puxava uma almofada roxa que estava guardada em um móvel dentro do cômodo e utilizava a mesma para sentar-se enquanto cruzava as pernas, Tsuyoi agora entrava em um estado de meditação, ele ficou completamente parado e exercendo uma grande concentração.

O principal motivo de toda aquela cerimônia era o de criar um meio de comunicação com Jashin, para que o mesmo lhe guiasse em seus próximos passos. Horas se passam e o garoto mantém a postura, até que sua fé prova estar certa! Uma sombra começava a emergir na frente do garoto, esta sombra não tomava nenhuma forma, ficava apenas como uma sombra abstrata a “flutuar”, dela uma voz grave e onipotente se dirigia a Tsuyoi: - Você deve sacrificar cinco pessoas... Faça e terá sua devida recompensa!

Ao terminar de ouvir tais palavras, o garoto acordava e via que desmaiou, mas ficava feliz, pois ele não acreditava que aquilo fosse um simples sonho, e sim que havia conseguido o contato com Jashin, mesmo que ele não citou seu nome, Tsuyoi sentia que era seu deus. – Está certo! Assim será feito... – Disse enquanto se levantava da almofada e a sombra desaparecia. – Bom... Melhor eu cumprir minhas ordens antes que Jashin-sama se irrite!

Querendo evitar problemas com Konoha, o garoto decide sacrificar pessoas que não fariam tanta falta como alguém importante. Procurando pela primeira “vítima”, Tsuyoi passeava pela vila quando olhou para um beco e se deparou com um ladrão tentando assaltar uma senhora. - Ele seria a pessoa perfeita! – Disse para si mesmo, indo por trás do assaltante, o garoto tampava seu nariz e sua boca ao mesmo tempo, fazendo com que poucos segundos depois ele desmaiasse. – Muito obrigada meu jovem!! Você me salvou! – Agradeceu a velha senhora sem saber o real motivo de tudo aquilo.

Levando o ladrão que estava sem consciência para o templo, o garoto se dirigia para uma sala no andar superior que ele a chamava de “Quarto dos Sacrifícios”, neste quarto havia uma mesa de pedra no centro e o Símbolo de Jashin rodeando a mesma. Tsuyoi amarrava bem forte o assaltante na mesa e esperava o mesmo acordar.

- Quem é você?! Onde estou?!! – Gritava o bandido desesperadamente enquanto recordava sua consciência. – Ah! Finalmente acordou! Antes de saber quem eu sou, você precisa saber o que você é... E você é um sacrifício... – Respondia o Jashinkyō enquanto retirava uma Kunai e realizava um pequeno corte na face do inimigo, o sangue que ficava na lâmina era então levado a língua do garoto que só se acalmara após ingerir o sangue do assaltante.

A pele de Tsuyoi ficava negra, marcas de como se fosse um esqueleto surgia em seu corpo, o Jashinkyō não se deixando levar pelo momento, se controlou e as manchas sumiam. – Não preciso usar isto para alguém como você... – E com a mesma Kunai que empunhava, cravava-a no coração do assaltante. – Ladrões de qualquer jeito, vão para o inferno, sua alma se encontrará com Jashin-sama! – Sussurrava no ouvido do ladrão enquanto restava um pouco de vida em seu corpo.

Alguns segundos depois, restara apenas um corpo morto na mesa de sacrifícios. – Eis meu primeiro sacrifício a ti, Jashin! – Falou orgulhoso de si mesmo enquanto limpava a Sala de Sacrifícios, o corpo foi levado para uma outra sala onde teria uma fornalha com o propósito de cremar os corpos.

Deixando seu templo novamente, o Jashinkyō procurava pela segunda vítima de sua busca para Jashin, indo no bairro mais pobre de Konoha, o garoto via uma família composta pelo pai, a mãe e um filho sendo despejados de seu lar, estes pareciam não ter quaisquer bens, pois saíram de mãos abanando do local, sem terem para onde ir, Tsuyoi dizia: - Err, caso precisem de algum local para ficar, tem a minha casa! – os pais pareciam não confiar muito na oferta, mas na situação que eles se encontravam, não havia outra opção.

Guiando-os a seu templo, Tsuyoi parecia bem amigável e até conquistara um pouco a confiança da família, mas ao chegarem ao local, ele se transformou da água para o vinho, um sorriso maléfico cobria seu rosto, fechando e trancando a porta do templo, ninguém mais poderia sair. – Jashin-sama! Você deve estar orgulhoso de mim agora! – Gritou causando um grande susto na família.

- O que! Você é um adorador de Jashin??!! – Mal deu tempo para terminar a fala do pai daquela familia e os corpos tanto dele, quanto de sua esposa e seu filho caiam no chão como sacos de areia, o Jashinkyō havia matado a sangue frio a família com uma Kunai que estava empunhando escondido. – No total, já foram quatro! – Disse enquanto limpava o sangue que se esparramara no saguão do templo, mas faltava um ultimo sacrifício, o garoto levava os três corpos para serem cremados e saia à procura de sua quinta vítima.

Tsuyoi por puro capricho, queria que o quinto sacrifício fosse especial, ao procurar por alguém que se encaixasse no perfil, o Jashinkyō encontra um adorador de Rashin, deus oposto a Jashin, vestindo suas vestes brancas com detalhes folhados de ouro que se dirigia para a igreja. Seguindo tal homem, o garoto encontrava uma brecha e a utilizava para deixar a pessoa inconsciente. Trazendo seu corpo para o templo, o garoto o amarrava na mesa da Sala de Sacrifícios e esperava ele acordar.

Quando a vitima retornava sua consciência, a pessoa ficava muito assustada e recorria a orações de sua crença. – Você acha mesmo que isso vai te ajudar?! – Disse com um tom maligno o adorador de Jashin enquanto extraia um pouco de sangue do fiel a Rashin. Ingerindo tal sangue, o que aconteceu no primeiro sacrifício acontecera novamente, sua pele ficou negra e marcas brancas que lembravam um esqueleto apareceram em seu corpo. – Dessa vez, não vou me segurar... – Sussurrou enquanto perfurava sua mão com uma Kunai, o sangue que caia no chão era usado para traçar o Símbolo de Jashin.

- Jujutsu: Shiji Hyōketsu! – A técnica de amaldiçoamento era finalmente lançada, todo e qualquer dano que Tsuyoi sofresse, o homem que adorava Rashin sofreria o mesmo. – Veremos se seu falso “deus” é capaz de te salvar!! – Gritou enquanto perfurava seu próprio coração atravessando-o com a Kunai que empunhava. O Jashinkyō caia no chão enquanto o sacrifício colocava a mão em seu peito como se algo estivesse a rasgar dentro dele, cerca de três segundos depois, o homem religioso morria.

No período em que Tsuyoi não regressava a vida e ao Mundo Humano, ele estava no Inferno ao lado do trono de Jashin. – Você vê todo o sofrimento deles?– Disse o deus maligno com a mesma voz que aquela sombra se comunicava com Tsuyoi, ele apontava com uma grande espada negra para um mar de fogo, onde nele, diversas almas estavam a sofrer e a queimar eternamente sem um salvamento, o Jashinkyō conseguia reconhecer no meio daquelas pobres pessoas os seus sacrifícios, estes eram o assaltante, a família pobre e o homem religioso. – Sim... Eu consigo ver...

- E o que acha disso? Quais são seus verdadeiros pensamentos sobre isso? – Questionava Jashin a respeito da opinião de seu devoto seguidor.

- Eu acho... Maravilhoso! – Respondeu com um olhar fixo e um sorriso maligno de satisfação.

- Está certo... É realmente maravilhoso... – Um silêncio foi feito nesse momento, até mesmo as almas castigadas se calaram por um tempo, mas a quietude logo foi quebrada com a voz grave do deus maligno - Você agora... É um Sacerdote de Jashin! – Após tais palavras serem ditas, um vento quente e forte soprava no Inferno

- Sacerdote de Jashin? – Perguntava com um grande interesse sobre tal título.

- Sim, você provou ser digno de tal cargo ao cumprir com minhas ordens... Agora vá! – Com um movimento de mão de Jashin, um pergaminho era materializado na frente do garoto e um portal negro se abria ao lado de Tsuyoi, o Jashinkyō adentrava-o lentamente enquanto se despedia da bela vista que o Inferno proporcionava para ele.

- Sim, meu senhor! Agradeço por tudo! – Disse Tsuyoi enquanto retornava a seu corpo, levantando-se lentamente o Jashinkyō começava com a limpeza de sua Sala de Sacrifícios e a cremação do corpo, depois de tudo isso feito, o garoto retirava do bolso o pergaminho que Jashin lhe entregou, este possuía informações sobre Técnicas de Amaldiçoamento (Jujutsus) exclusivas daqueles que rumaram o caminho do sacerdócio de Jashin. A fé que o garoto possuía em seu deus havia sido renovada e fortificada após toda essa busca em nome de sua religião, o Jashinismo.

Ao terminar de arrumar o seu Templo Jashinista, garoto vai para um quarto que ficava ao lado da Sala Crematória, cujo nele havia uma cama simples e um guarda roupa, o jovem Jashinkyō precisava trocar de roupa, pois no meio de tudo isso, as mesmas ficaram bem sujas com alguns furos e com algumas manchas de sangue que espirraram das matanças. Olhava pela janela de seu quarto que tinha vista para a estátua de Jashin que há no jardim do fundo do templo, e fazia uma oração agradecendo tudo e desejando que lhe guie nas futuras mortes que causará. Deitando-se calmamente na cama, Tsuyoi fechava os olhos e respirava bem fundo, exalando um suspiro de alívio por ter conseguido passar no teste que seu adorado deus lhe pusera, o garoto religioso agora desfrutava de seu novo título, o de Sacerdote de Jashin!

Tsuyoi ia dormir enquanto pensava na vista que teve enquanto ficou no Inferno, coisa que o garoto considera uma maravilha da natureza, todo aquele sofrimento. – Era uma bela paisagem, pena que durou pouco para mim... Mas, qualquer dia eu volto lá! – Disse enquanto pegava no sono com a esperança de sonhar com aquela cena, era visível que aquilo não lhe incomodava nem um pouco, até o deixava feliz!

'Quantidade de palavras':


Última edição por Jashinkyō Tsuyoi em Sex Jun 24, 2011 3:35 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Jashinkyō Tsuyoi Qua Jun 22, 2011 3:37 am

Sacrifício Semanal I


O garoto saia à procura de seu sacrifício semanal para o deus cultuado pelo mesmo, Jashin. Estava um belo dia ensolarado como sempre, mas observando pela linha do horizonte, parecia que nuvens carregadas com fortes chuvas se aproximavam de Konoha aos poucos. Tsuyoi acelerava sua procura antes que a chuva começasse, cerca de três minutos depois, encontrava então um grupo de meninos brincando de pega-pega, uma inofensiva brincadeira estaria prestes a se tornar em um desastre.

Tsuyoi havia pensado em um modo de realizar seus sacrifícios evitando problemas com Konoha, pois isso era o que ele menos queria, problemas. Lançando sua Espada Negra ao ar, o Jashinkyō a controlava remotamente guiando-a no local exatamente em cima das crianças que brincavam, lá ele simplesmente soltava a espada e a deixava cair no chão.

Os garotos intrigados com a arma, queriam segurar a mesma para brincar, mas apenas o mais valentão do grupo foi o que teve coragem para empunhar a espada, tal erro que nunca mais cometerá, no momento em que segurava com as duas mãos, diversos espinhos surgiam da bainha e perfuravam a mão do menino, o mesmo começava a chorar enquanto largava a espada que continha seu sangue nos espetos, todos correram para ajudar e acabaram esquecendo a arma.

Tsuyoi tomava o controle da mesma, e fazia ela voltar a sua posse enquanto cochichava para si mesmo: - Plano bem sucedido... - E partia correndo para seu templo... Lá, na Sala de Sacrifício, ele ingeria uma única gota do sangue do menino, logo em seguida, marcas de esqueleto surgiam em todo o seu corpo, inclusive na face. Empunhando uma Kunai, o Jashinkyō cortava a sua mão e deixava o sangue pingar no chão, após uma boa quantia já derramada, ele pisava naquela poça e então com os pés desenhava o Símbolo de Jashin.

- Dever cumprido Jashin-sama! – Disse enquanto perfurava seu coração com sua Espada Negra, no mesmo instante, o garoto que teve seu sangue retirado sentia uma forte pontada no peito, e quase ao mesmo tempo os dois caiam no chão. Mas com a diferença de que Tsuyoi logo levantava enquanto o outro menino permanecia morto.

'Quantidade de palavras':


Última edição por Jashinkyō Tsuyoi em Sex Jun 24, 2011 3:33 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Jashinkyō Tsuyoi Sex Jun 24, 2011 3:31 pm

Renascimento! Surge Um Semi-Deus!!


Nas ruas da vila, não se via ninguém, todos estavam em suas casas. Pois um dia de fortes chuvas tomava conta de Konohagakure no Sato, após tantos dias de sol forte, uma chuva é bem mais que merecida...

O jovem garoto de cabelos loiros se encontrava em seu Templo Jashinista, no pequeno Santuário localizado no segundo andar, ao fim do corredor, Tsuyoi realizava suas orações costumeiras. – Oh Jashin, que ilumine meu caminho com sua luz negra, permita-me continuar a ver o lindo prazer que o sofrimento interminável traz! – Disse ao terminar. Naquele momento, parecia que o deus maléfico havia ouvido as preces do garoto e respondia materializando um portal de cores escuras de tons roxos, sem hesitar Tsuyoi adentrava tal passagem “misteriosa” com uma felicidade assustadora, parecia que o garoto sabia para onde ia, e até estivesse esperando por tal aparecer.

Uma escuridão se formava tampando toda a visão do jovem, aos poucos, luzes roxas surgiam ao longo do caminho e assim iluminavam a divina paisagem considerada magnífica para Tsuyoi, ele estava no Inferno. Se dirigindo ao trono de Jashin, o garoto perguntava: - Ordenou minha vinda senhor?

- Sim... Temos assuntos a tratar... – Respondia uma voz grave e profunda, ao mesmo tempo inspirava um ar de onipotência e conforto para Tsuyoi. – Você deve ir em meio a vastidão do Limbo, encontre e me traga seus pais...

- Meus pais estão aqui? – Perguntava enquanto memórias de antes desses tempos trágicos se passavam vagamente diante seus olhos.

- Não questione, apenas vá... – Retrucava Jashin enquanto desaparecia em uma sombra. Pouco tempo depois, um pequeno demônio de 30 cm com orelhas pontudas e pele azul passava no local, Tsuyoi sem perder tempo já perguntava: - Ei! Você sabe como chegar ao Limbo?!

- Sei sim... – Dizia meio tímido

- E você pode me levar até lá?! – Tsuyoi continuava com as perguntas

- Não! – Gritava o diabrete com um tom de sarcasmo em sua voz.

- Hora seu! Qual seu nome?

- Me chamo Carontius... – Dizia já se acalmando.

- Por que não pode me levar até o Limbo, Carontius? – Perguntava Tsuyoi tentando fazer uma maior afinidade com a criatura.

- Simplesmente porque há um pagamento antes! – Respondia francamente.

- E qual seria?

- É algo um pouco difícil de conseguir, não sei se você consegue... – Disse Carontius enquanto despertava o interesse do garoto.

- Veremos, me diga qual o pagamento e assim o trarei até você!

- Pois bem, eu só necessito de uma lasca da unha de Cérberus... – Um sorriso se abria discretamente na boca do diabrete.

- Certo! Onde fica esse tal de Cérberus??

- No Lago de Lama, basta descer por aquela trilha de pedra! – Carontius apontava por uma estreita estrada de pedras que deslizavam muito.

Sem muita demora, Tsuyoi foi atrás do tal pagamento para aquele atrevido demoniozinho, era difícil se manter em pé em cima de todas aquelas pedras escorregadias, podia-se dizer que as mesmas haviam passado por um ótimo processo para polir-las. Conforme o garoto descia pela trilha, uma espessa camada de lama começava a tomar conta do local. – Aqui deve ser o Lago de Lama que Carontius citou... – Disse enquanto dava uma boa olhada para o local.

Na margem do lago havia uma pequena canoa, com espaço suficiente para apenas uma pessoa, Tsuyoi criando coragem entrava na tal e começava a remar lago adentro. Cerca de três minutos depois, o jovem percebe uma perturbação em um certo ponto na lama, ao observar mais de perto, um espírito surgia de dentro daquela mistura lamacenta, o mesmo parecia tentar se aproximar do garoto, mas o barro não permitia.

Sem se deixar assustar com isso, Tsuyoi continuava sua busca por Cérberus. Cerca de uma hora após o inicio de tudo isso, o garoto em meio ao Lago de Lama, se deparava com uma pequena ilha no centro, a mesma carregava uma caverna. Intrigado com tal situação, Tsuyoi decidiu ir verificar do que se tratava.

No momento em que adentrava a caverna aos poucos, as luzes foram diminuindo e o local parecia não ter fim, de longe se ouvia um grande rosnar, sabendo que estava prestes a enfrentar alguma coisa, Tsuyoi resolveu voltar o caminho e ficar na parte que havia luz suficiente para enxergar o que acontecia. A visão que teve não foi das mais agradáveis, um enorme cão negro com três cabeças partia em sua direção, na cabeça do meio era possível ver uma coleira com o nome Cérberus gravado na mesma.

Agora que o garoto conhecia o que era Cérberus, precisava pegar uma lasca de sua unha, mas esse que era o problema... Sem muito tempo para pensar, o garoto empunhava sua Espada Negra e confrontava o cão demoníaco com a mesma, Cérberus notando que a espada pertencia a Jashin, acabou por achar que Tsuyoi era de fato o próprio deus da maldade, e assim curvava suas três cabeças para o garoto.

- Podemos dizer que a fera foi domada... – Dizia enquanto aproveitava da oportunidade para retirar algumas lascas da unha negra do cão e ia embora pela canoa. Percorrendo toda aquela trilha de pedras novamente, mas desta vez subindo, Tsuyoi chegava no local de encontro com Carontius.

- Você demorou... Embora pensei que estaria morto! - Exclamava o diabrete com uma expressão de surpresa estampada em seu rosto azulado.

- Você duvidou que eu conseguisse, mas aqui está! – Disse Tsuyoi enquanto entregava as lascas da unha de Cérberus.

- Muito bem! Você realmente me surpreendeu! – Elogiava o garoto enquanto fazia as lascas sumirem em uma nuvem de fumaça roxa. – Agora vamos, a jornada é um pouco longa até chegar ao Limbo...

Carontius subia no ombro direito de Tsuyoi, o mesmo não se sentia muito confortável com a situação, mas não podia fazer nada, afinal tinha que cumprir as ordens de Jashin e Carontius era a única criatura viva para perguntar. Partindo com rápidas e largas passadas, o Jashinkyō ia sentido oposto o que tomara na visita ao Cérberus. Após quarenta minutos de caminhada, chegava a uma vasta planície verde, a mesma nem parecia ser situada no Inferno que o garoto estava antes, eram paisagens totalmente diferentes.

- Agradeço novamente pelas lascas de unha! Agora que sabe chegar, sabe voltar também! Até mais!! – Dizia Carontius enquanto sumia numa nuvem de fumaça roxa. No Limbo havia diversas almas, procurar por duas seria uma tarefa difícil.

- Tajuu Kage Bunshin no Jutsu! – No momento em que dizia isso enquanto realizava o selo correto, cerca de duzentos clones das sombras surgiam no local, cada um ia para um lado diferente a procura de seus pais verdadeiros. Horas se passavam até que finalmente um dos clones encontrava, sem deixar que o vejam, ele se desfazia junto com os outros, Tsuyoi sabia agora onde estavam.

Ao chegar ao local, a primeira coisa que foi notada foi o grande castelo que criava um belo contraste. Sem ficar enrolando, o garoto reencontrava seus pais que há muito tempo desapareceram. – Filho! Você está aqui!! Isso significa que você morreu?! – Perguntava a mãe muito preocupada enquanto o pai desacreditava no que via.

- Calma, ainda permaneço vivo, e melhor... Sou imortal. – Tais palavras refletiram como se fossem fantasmas de tão aterrorizantes que foram, um silencio se formou no local, mas que não durava muito.

- Como assim?! O que você quer dizer com isso?! – Perguntava o pai com uma preocupação enorme, mas ao mesmo tempo feliz por ver seu filho.

- Sem muitas perguntas, apenas me sigam... – Disse em um tom de voz frio para seus pais, Tsuyoi os levava até o trono de Jashin assim como o mesmo havia lhe pedido. Ao chegarem lá, o garoto anunciava a seu deus: - Aqui está Jashin-sama! Como ordenado... As almas de Mune e Shimo...

- Muito bem meu jovem seguidor... – Respondia Jashin com um tom de satisfação e de maldade como sempre.

- Seguidor!!! Você é um devoto de Jashin agora?!! No que foi que você se transformou??!! – Perguntava o pai com bastante fúria enquanto a mãe de Tsuyoi colocava-se a chorar.

- Agora que você os trouxe aqui... Mate-os! Acabe com as almas deles... – Após tais palavras, uma risada diabólica era possível ser ouvida no Inferno inteiro. Lembranças não paravam de passar na mente do jovem Tsuyoi, mas o mesmo cego com sua religião, empunhava sua Espada Negra e com um simples movimento de mão, a alma de seus pais eram cortadas facilmente, assim se dissolviam em puro nada, como se nunca tivessem existido. Uma fria gota que soava como arrependimento escorria de seu olho esquerdo.

- Jashin-sama, meus pensamentos estão confusos... Eu tomei a decisão certa?

- Sim... Toda essa sua busca e agora esse seu sacrifício, tudo, foi apenas um teste que eu preparei... Agora vejo que você finalmente está preparado para a cerimônia de adoção! – Disse Jashin enquanto “iluminava” a mente do garoto e o animava para o que viria.

- Cerimônia de adoção??

- Sim... Deixe-me ver sua mão... – Tsuyoi esticava seu braço mostrando a palma de sua mão totalmente aberta, com uma fina agulha, Jashin retirava uma gota de sangue da ponta do dedo do garoto. Com tal gota, o deus maléfico a ingeria e em seguida entregava um cálice prateado com um estranho liquido negro, tal liquido soltava uma fumaça roxa similar as que presenciou durante sua jornada.

- Beba! Não deixe uma gota sequer... – No momento em que as palavras de Jashin tocaram no ouvido do garoto, Tsuyoi bebia com voracidade o liquido negro, conforme a bebida ia se esgotando, o Jashinkyō sentia uma enorme força crescendo em seu interior.

- Isso irá te tornar um filho meu, você agora é um semi-deus! Orgulhe-se disso, pois foram pouquíssimos que chegaram a tal situação! – Tais palavras deixaram Tsuyoi de olhos arregalados, a bebida havia se esgotado por inteira.

- Muitíssimo obrigado meu senhor!! Simplesmente não consigo expressar minha gratidão! – Logo que terminava de dizer tais palavras, seus olhos e sua boca aberta emanavam uma forte luz negra, cerca de cinco segundos depois, a mesma luz havia cessado, a “alma” do garoto estava a se adaptar com sua nova condição de semi-deus.

- A partir desse momento, você será conhecido como semi-deus da matança... Que continue me trazendo almas e seu título será eterno! – Disse Jashin enquanto materializava um portal negro ao lado de Tsuyoi.

Pouco antes de o garoto adentrar o portal, Jashin chamava atenção para uma última coisa: - Você não pode ficar na sua vila, vejo que tem medo de se meter em problemas lá... Saia daquele local e se torne um exilado! Konoha está atrasando seus objetivos...

- Assim será feito Jashin-sama! – Dizia Tsuyoi enquanto entrava no portal por completo, ao abrir os olhos, surgia em meio a seu Santuário no interior de seu Templo Jashinista.

Já de volta ao mundo dos humanos, o recém formado semi-deus arrumava suas coisas para sair da vila, deveria se exilar, apenas desse modo ele estaria livre para cumprir sem medo as ordens de Jashin. Com a mochila já preparada nas costas, o garoto saia de seu templo e ficava de frente para a grande porta. Agora a chuva parecia ter acabado, e o sol da tarde se abria para esquentar.

- Este local, foi bom enquanto durou... – Nesse momento, diversas tarjas explosivas que haviam sido colocadas em locais estratégicos antes, demoliam o templo, os traços de que Tsuyoi esteve aqui foram apagados. Se dirigindo para o portão de Konoha, o garoto realizava um Kage Bunshin, o mesmo arremessava algumas Shurikens em direção aos guardas que ali estavam, os mesmos furiosos com a tentativa do suposto garoto, correram atrás do clone que os levava para o centro da vila, deixando o portão livre para a passagem tranquila do Jashinkyō.

Ainda próximo a Konoha, Tsuyoi retirava de sua mochila um mapa, ele pretendia se dirigir ao País do Pássaro, para tal, teria que passar pelo País do Rio, depois entrando no País do Vento no qual andaria por uma rota utilizada pelo comércio perto de Sunagakure no Sato, após essa longa caminhada de dias, ele finalmente chegaria a Capital do País do Pássaro. Guardando seu mapa no bolso esquerdo da calça, o garoto começava a viagem.

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